A estrutura do calendário escolar dos Estados Unidos é bastante distinta da que encontramos em muitos países ao redor do mundo, incluindo o Brasil.
Desenvolvido para atender às demandas de um país vasto e diverso, o calendário escolar americano reflete as particularidades culturais, climáticas e históricas do país.
O ano letivo nos Estados Unidos geralmente se inicia em agosto ou setembro, estendendo-se até maio ou junho do ano seguinte, dependendo do distrito escolar.
Ao contrário do Brasil, onde o ano letivo é dividido em dois semestres, o calendário escolar americano é tradicionalmente dividido em trimestres ou quartis. Cada trimestre ou quarto é separado por um período de férias.
Os Recessos
A primeira grande pausa ocorre em novembro, com o feriado de Ação de Graças, que normalmente dura uma semana. Em dezembro, há um recesso de inverno, que coincide com os feriados de Natal e Ano Novo. Este recesso geralmente se estende por três semanas.
Após o recesso de inverno, as aulas são retomadas e continuam até a primavera, quando ocorre a próxima pausa. O recesso de primavera, também conhecido como “spring break“, é uma tradição nos EUA, durando geralmente uma semana, por volta de março ou abril.
Após o recesso de primavera, o ano letivo continua até o final de maio ou início de junho, quando se inicia o recesso de verão. Este é o período de férias mais longo, durando entre dois meses e meio a 3 meses.
Variações e Exceções
Além dessas pausas programadas, existem feriados nacionais e dias de desenvolvimento profissional para professores, nos quais não há aulas.
Vale ressaltar que o calendário escolar americano varia significativamente de estado para estado e até mesmo de distrito para distrito.
Em algumas regiões, algumas escolas estão experimentando o que é conhecido como um calendário escolar “durante todo o ano”, onde o longo recesso de verão é dividido em várias pausas menores ao longo do ano.
Contexto Histórico
As diferenças no calendário escolar americano em comparação com outros países têm raízes históricas. Originalmente, o longo recesso de verão era necessário para acomodar as necessidades das famílias agrícolas, que precisavam de seus filhos em casa durante os meses de verão para ajudar com o trabalho na fazenda.
Embora esta não seja mais uma necessidade para a maioria das famílias americanas modernas, a tradição persiste. Muitos jovens, em nível universitário, aproveitam as férias de verão para a realização de estágios e/ou cursos de férias.